Enfrenta o cinzento e torna-o verde: um artigo sobre a Quarta-feira de cinzas!
Após toda a folia, contida na maioria dos casos pela pandemia, segue-se um período de jejum e reflexão, pelo menos no calendário cristão.
E supostamente, durante 40 dias (domingos fora) devemos jejuar (privarmo-nos dos excessos e do supérfluo – digo eu) e refletir (digo eu também – porque não acredito nessa coisa do pecado) nas nossas ações e onde nos posicionamos no mundo.
Ora, dizem eles (neste caso os cânones cristãos) que as cinzas que dão nome a este dia serão as cinzas dos Ramos abençoados do ano anterior, que simbolizam a mortalidade e o arrependimento dos pecados … cinzas talvez de tudo o que queremos deixar para trás (digo eu de novo). De todos os arrependimentos e tensões, gaiolas e prisões, onde muitas vezes nos somos nós a colocar.
40 dias no deserto – jornada penosa na solidão dos nossos pensamentos, confrontados com nós e só nós – queimar as mágoas, o passado, as desilusões e percorrer este deserto, estes 40 dias com esperança – 40 dias de renovação????
Tempo de refletir e de usar as ditas cinzas para fertilizar novos campos que queremos palmilhar e caminhos novos para percorrer… renascermos destas cinzas qual Fénix renovada, novos, plenos, reinventados, prontos para o mundo.
Tempo para aproveitar aquilo que temos, fazer da garra ferramenta, tempo de meter pés a caminho, tempo de escolher a nossa montanha e de fazer o percurso sozinho.
Em 40 dias, a renovação, um novo nós ressuscitado, um momento de celebrar, no cimo do cume conquistado.
Pronto. Fica aqui mais uma reflexão. Mais uma Tagarelice, mais um artigo, mais uma opinião. Vale o que vale (ou o valor que tu lhe deres).
Por isso: Conquista o cinzento que há no teu mundo e transforma-o em verde. Carrega o teu mundo com esperança e Be your self – Be your best – Enjoy your life!