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Pássaros, “Jardins Zoológicos”, “figurinhas” e  afins!

Pelas imagens dos últimos artigos lá se poderá concluir uma clara tendência para cães. Na verdade, sair à rua comigo em tenra idade era uma aventura desportiva, pois pátio que tivesse cão era certo que nele entrava!!!

Nunca tive medo de cães – fossem eles de que tamanho fossem, bastava vê-los para que o meu coração se enchesse de alegria e amor e gritando “cãezinhos!” os corresse a abraçar!!!

Dizia uma tia que muito amo e que partiu sem que eu me pudesse despedir, que tinha medo da minha falta de medo!!!!

Ainda hoje em dia sou assim! Basta ver um cão na rua, de preferência dos grandes, para ficar louca e encantada e começar a falar à bebé e dizer “coisinha linda” e fazer festinhas e etc etc até me aperceber que na outra ponta da trela está um humano a quem não disse água-vai ou água-vem e que com jeito não me conhece de lado nenhum!!! Ups!! 😁🤪 É cada figurinha!

Mas não só com cães (ou gatos) se perde esta vossa alminha! Embora com reações mais cautelosas, talvez mais para não assustar as criaturas, perco-me com todo o tipo de bichinhos e sou daquelas que vai nas viagens a dizer: “Olha uma vaquinha!”, “Olha uma ovelhinha!”!!!

Também adoro cavalos e já montei várias vezes mas destes tenho um pouco mais de receio, provavelmente por causa do tamanho. Mas eram o animal de estimação favorito de uma das minhas avós.

Creio que já vou contei que em miúda tive o privilégio de passar fins-de-semana e férias em diferentes aldeias em casa de familiares e andava pelas redondezas com alguma liberdade. Nessas deambulações ia visitar outros familiares e foi nessas visitas que tive contacto com magníficas aves – araras e papagaios – que me deixavam maravilhada com a sua imponência, beleza e capacidades de conversação.

As araras falavam mas não tanto comigo e estavam num coberto onde não me podia aproximar, mas se não me vissem eu podia ficar a ouvi-las falar! Até que infelizmente uma morreu porque ingeriu sulfato das videiras e a outra calou-se de tristeza….

Já o papagaio falava pelos cotovelos e embora tivesse poleiro, voava livre pela casa e subia pelo nosso indicador, depois pelo braço e passava por trás do pescoço para o outro braço e saía pelo outro dedo! E passava o tempo a chamar “papá” tão perfeitamente que os funcionários de uma obra andavam convencidos que o dono da casa tinha um filho com deficiência!

Gostava muito daqueles primos mas acho mesmo que ia lá a casa só para estar com o papagaio! Dava-lhe fruta e sementes e ficava a vê-lo a arranjar as penas e adorava falar com ele!

Também há fotos da minha pessoa, provavelmente ainda mal andante, com uma grande galinha preta nos braços que, diz-se, obriguei um guarda florestal a apanhar para mim! Ui, para além das vezes que entrava no galinheiro da minha tia para correr atrás das galinhas e tentar apanhar um perú! 🦃

Por isso, pássaros não tenho mesmo porque tenho medo que voassem e não voltassem e me partissem o coração e porque os pássaros de que gosto provavelmente seriam um bocadinho grandes para ter em apartamento… E não me venham com tretas porque (principalmente depois de ver o amor de uma galinha, criada de pintainho, pelo seu dono) QUALQUER animal a quem se mostre amor nos ama de volta!

Já dizia eu quando pequenina que “Quando for grande quero ter um zoo”!!!

Be your self – Be your best – Enjoy your life!

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