É muito mais fácil dizer do que fazer, e por muito que se diga e que se faça, reinventar e renovar, não deixa de ter sido sempre uma jornada penosa para as mulheres.
Com uma capacidade de transmutação incrível, adaptabilidade às mais extraordinárias condições, exímia em resolver todas as situações, a mulher tem passado no entanto um percurso de extraordinária dificuldade!
Vista como apta apenas para a vida de casa e para a cozinha (talvez por desconhecimento do que tal implica e que não é de todo uma tarefa menor) a mulher tem lutado ao longo de séculos para determinar a sua independência (financeira e económica, intelectual) e mostrar as suas muitas capacidades, para além das de protetora do lar e distribuidora de alimentos estabelecidas na divisão de tarefas na idade das cavernas.
Feroz combatente, especialmente quando lhe “calcam os calos” ou lhe mexem com’as “crias”, é aceite ao lado dos homens quando há falta de braços para combater mas tratada como “flor de estufa” em tempos de paz e apenas capaz de ir mantendo “os mexericos da corte”.
Transformada em amante, impedida de se autosustentar, objeto de trocas e intrigas e casamentos combinados e ainda em muitos países casamentos infantis e até mutilação genital, muitos séculos de luta passaram e muito ainda há por fazer…
Mas pasme-se que, muitos direitos conquistados, posições respeitadas de alto nível, especialmente o DIREITO À ESCOLHA, são pelas próprias criticadas as que ESCOLHEM criar e gerir um lar, lá está, como se isso fosse tarefa menor, fácil, desprezível, dispensável, dando razão a mentalidades retrógradas masculinas ultrapassadas, tarefas essas apenas valorizadas se forem feitas por um homem (porque coitadInho é tarefa sobre-humana e ser dono-do-lar algo incrível para um homem alcançar!). Como digo, ainda há muito que fazer!!!!
Por isso se MARCA ainda nos dias que correm o Dia Internacional da Mulher – para que se defenda o direito à escolha e autodeterminação, sem exageros feministas ou distorções da igualdade de género!!!
Sempre defensora de que “as mulheres fazem tudo melhor do que os homens, e de salto alto”, não quero com isto dizer que os homens fazem tudo mal ou são uns absolutos incapazes – fazem diferente! E de equilíbrio se faz a natureza, de complementaridade, na realidade de Yin&Yang, embora não interesse quem ocupe os lugares, quem é o Yin quem é o Yang, desde que haja equilíbrio, complementaridade, proporcionalidade, equitatividade, partilha, e todos tenham o direito à escolha, de onde encaixam, do papel que querem desempenhar, em igualdade de circunstâncias e igualdade de condições.
Livre, forte, independente – Sê especialmente quem tu és!!!
Be your self – Be your best – Enjoy your life!
