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Brincadeiras de quatro patas

As nossas crianças peludas (e as penudas e as escamudas e as carapaçudas também!) também gostam de brincar! Tal como a música e o riso, a brincadeira é uma linguagem universal.

Umas mais e outras menos, as várias criaturinhas que passaram ou passam na minha vida, também gostam de brincar.

Não consigo deixar de ver a Katy (3 kilinhos de gente!) agarrada ao seu “bebé”, um brinquedo de borracha em forma de São Bernardo com skis e o pipinho debaixo do queixo, quase do tamanho dela, mas que ela levava para todo o lado, até ficar completamente desfeito e vir a ser substituído por um osso de peluche tipo almofada que ainda hoje, 14 anos depois, tem lugar numa prateleira e nos recorda todo o amor e dedicação que ela nos deu durante os seus 15 anos de vida.

Ou a pobre da Mel, senhora agora com 16 anos, que tanto gostava de brincar, correr atrás de uma bolinha de papel, dar-lhe uma patada e ups, coitadinha, nunca mais a ver porque passou os primeiros dias de vida na rua em estado de subnutrição e por isso tem problemas de visão. Agora passa os dias a dormir, enroscadinha no quentinho (curiosamente na caminha que era da Katy), mas ainda dá umas corridinhas colada às nossas pernas especialmente quando não tem comida…. no centro do prato!😂

Antes destas duas, passei pela vida da Becky, outra 3 kilinhos de gente, complementamente branquinha (que o provassem os pêlos brancos que ainda apareciam nas roupas anos depois) e que me adotou num período duro da minha vida. Não resistia a bolachas e se não soubéssemos onde estava, bastava amarrotar um plástico vazio na mão que lá vinha ela a correr! Muito inteligente também! Sabia o nome das pessoas e ia chamá-las pra jantar quando lhe pedíamos! Já a conheci mais velhinha, nos últimos anos da sua vida e por isso não tenho ideia se era brincalhona ou não em “criança”.

A nossa Gigi, mocinha para uns 30kg a certa altura da sua vida, gostava de correr escada abaixo, alcançando assim o apelido de “cavalo”, tal era a barulheira da cavalgada! Tinha os seus brinquedos, especialmente ossos ou cordas para roer, gostava de bolas, mas como sempre vivemos em apartamentos, nunca houve jogos de apanha! Mas lutava bem para ficar com os brinquedos de corda!

Já a Delfina, a nossa Del, já com 11 aninhos e insulinodependente, está numa fase que receamos mais perto do fim da sua vida. Nunca foi de brincadeiras, sempre um poço de ternura e amor, aquele amor presente, aconchegadinho. Também gostava de roer umas coisitas, de ossos de cartilagem às tais cordas, ou entreter-se com uns brinquedos de borracha em que se coloca uma guloseima dentro, mas mais mais, gostava (porque a diabetes lhe deixou apenas parte da visão periférica) de esticar as patas e correr ao despique com a Gigi quando as deixávamos à solta no quintal da casa dos meus Bisavós.

Com a partida da Gigi, acabamos por “mudar de ramo”, de cão para gato, e temos uma malhadinha com metade do rosto de cada cor, laranja e cinza escuro, com a parte inferior do corpo branca e que é uma loucura! A Ginger faz jus ao que se diz dos gatos laranja, corre de um lado para o outro lembrando as cavalgadas da Gigi e é completamente um gato-cão! Adora os brinquedos (mesmo que por brinquedo se entenda a cinta plástica que envolvia uma encomenda), corre atrás deles, atira-os ao ar, dá-lhes patadinhas – atira-os irremediavelmente para debaixo dos móveis.

Ronroneca, muito faladora como alguém que vocês conhecem, mimalha, ciumica, beijoqueira e asneirenta, o que esta gato-cão mais gosta de fazer é verdadeiras corridas atrás de bolinhas de ração!

Sim, tem uma panca absoluta pela ração da cadela que tem a forma de pequenos discos de hóquei e passa horas a tirar uma ou outra que sobraram no prato da Del para o chão e depois rebola nelas, atira ao ar e a cereja-em-cima-do-bolo é quando arranja uma criatura de 2 patas com tempo e paciência para lhe atirar a bolinha para ela ir buscar!! É que ela vai mesmo buscar e vem colocar ao pé de nós e as vezes mesmo na nossa mão! Uma loucura de bichinho!!

Para completar o quadro peludo, falta a nossa Ruby, estacionada entre a Mel e a Del, com os seus quase 10 anos e o corpo rechuncudinho e pêlo farto, a nossa gatinha preta (embora tenha as patas brancas). Muito muito mais discreta, suave, meiguinha, até o ronronar é tímido e baixinho, adora vir enroscar-se enquanto trabalho no computador, miminho que só recentemente descobriu que vale a pena o esforço, assim como umas festinhas com a mão ou um daqueles pentes dos piolhos – demorou anos a aproximar-se de tão tímida que é.

Corridinhas, só para pôr a Ginger na ordem quando um “não” dos nossos não faz efeito! Entusiasmo, só pelos pauzinhos de roer com erva de gato. Aí transforma-se, rebola, rói, zanga com quem se aproxima do seu precioso bem!!!

De resto, espera à distância até que se reúnam as condições que pretende: água ou comida no prato ou que os humanos desapareçam para ela poder comer sossegadamente ou ir à areia de gato fazer as suas necessidades. Abre exceção a beber de uma torneira, numas alturas mais do que outras – aí precisa sempre da ajuda de um humano: uma chatice!

Nas pausas da brincadeira, local favorito desta bicharada: no topo do beliche a olhar cá para fora da janela! O AP para gatos é só esconderijo secreto da Ruby nos dias frios (como é azul escuro e ela esconde as patas, temos de meter a mão lá dentro para ver se lá está!😂).

Deixei para o fim as nossas carapaçudas! Aventureiras são, e ninja também! Adoram sair do tanque na varanda para apanhar uns banhitos de sol, e se deixo a porta aberta é vê-las correr pela casa, mais rápido do que o que seria de imaginar e de repente lá se escondem numa prateleira e nunca mais as encontramos!! Também já apanhei o macho a subir entre o tubo de escoamento de águas e a parede, apesar de ter nome de rato – Bernardo – e não de pintor do renascimento (Donatello, Rafaello, Leonardo ou Michelangelo)😉!

Mais uma vez, constrangimentos habitacionais fizeram com que vivessem grande parte das suas mais de duas décadas de vida em aquários / tanques, XPTO claro, mas sem grande hipótese de brincadeiras a não ser quando pequeninas, ao esconde-esconde, entre as plantas e pedras do aquário. Agora estão maiores do que a palma da minha mão e não dá para ter aquário com dimensões suficientes para tal.

Mas não são poucos por aí os vídeos de tartarugas em cima de Tech Decks (mini skates para dedos) a perseguir os gatos da casa, o que só demonstra a sua capacidade para a brincadeira!

Seja qual for o estilo, brincalhão ou mimalhento, o que interessa é dar muito amor aos nossos bichinhos porque isso é o que eles nos dão! Em fartura, genuinamente, inocentemente!Be your self – Be your best – Enjoy your life!

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