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Deixar cair sem tentação

Chegamos, pois, ao Dia Mundial da Criança. Pelo que percebi é momento para ser comemorado em datas diferentes conforme o país, sendo, pois a 1 de junho em Portugal.

As Nações Unidas designaram o dia 20 de novembro, para celebrar as Crianças, data em que adotaram a Declaração dos Direitos da Criança, um documento importante que reúne direitos que nunca me passaram pela cabeça que fosse necessário colocar no papel de tão implícitos que estavam. Benefícios de viver num país civilizado, dos mais antigos do mundo. Benefício também de ter nascido DEPOIS da adoção da referida declaração.

Mas certo é que os seus efeitos não chegaram ainda a todo lado e as crianças nalguns países ainda são uma propriedade, carne para canhão, força de trabalho, por vezes soldados, moeda de troca. Lá o contar que os filhos cuidem dos pais na sua velhice, menos mau, prerrogativa de sociedades civilizadas com determinados códigos morais (que eu partilho), mas ainda há quem, devido à miséria em que vivem ou não, têm nos filhos uma fonte de subsistência, uma moeda de troca, fonte de negócio. Outros há, que se não os têm os raptam a outros para vender, roubando a essas famílias tudo o que lhes dá sentido e a essas crianças os seus direitos de nascença – uma cultura, uma tradição, para elas pensada desde o momento da gestação – mesmo que lhes arranjem uma nova família que as ame e guarde – o que nem sempre acontece pois muitas acabam a ser vendidas como escravas… na melhor das hipóteses.

Mas saindo deste extremo, muito já se fez pelo meio, para a compreensão de que “As crianças são o nosso futuro” não é apenas um chavão, é uma prerrogativa biológica, é a essência da perduração de qualquer espécie – terminamos aqui se não perpetuarmos a espécie juntando novos elementos e se não lhes dermos ferramentas para sobreviverem e prosperarem eles também. Qualquer espécie ensina à sua progenitura como sobreviver no ambiente que os rodeia, como o fazer de forma sabia para que também possa vir a ter a sua prole – lá está, perpetuando a espécie.

Nós fazemos o mesmo, de uma forma generalizada, educando as crianças, passando-lhes os conhecimentos que coletamos ao longo de milhares de anos, pelo princípio da memória coletiva. Mas; raça incrível!, somos capazes das maiores discrepâncias e passámos do 8 ao 80, de um extremo ao outro, de usar e desrespeitar as crianças a colocá-las numa redoma!!! Enquanto dum lado do planeta ainda tanto há por fazer, tantas crianças para dignificar e dar acesso a condições e educação, do outro sobreprotegemo-las, desresponsabilizamo-las, acabamos a não dar ferramentas para lidarem com a vida, com o dia-a-dia, com a realidade!

Sejamos conscientes, e lá vem a minha frase do costume “o que é demais é moléstia!” e pelo meio termo tudo se equilibra e se compõe. Sem uma certa dose de “desenrascar sozinho” os nossos filhos não vão a lado nenhum. Doa a alma de os ver sofrer, mas fazer por eles não os ajuda… é uma tentação, protege os nossos corações, mas e depois??? Quando não estivermos cá para fazer por eles???

Aguenta coração de mãe/pai, dá um passo atrás e deixa-os cair e levantar sozinhos… (nem precisam saber que estás a dois passos, vigilante e sempre atento). Dá-lhes ferramentas! Arma-os para o futuro!

As crianças são o nosso futuro.

Be your self – Be your best – Enjoy your life

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