Dia Internacional do Obrigado


Podia falar-vos de gratidão pelos nossos clientes e amigos, por todos os nossos seguidores nas redes sociais, pelos UNSTOPPABLES – os membros do nosso exclusivo grupo de Facebook, por todas as suas partilhas e por acreditarem no nosso conceito de empoderamento de todas as facetas das suas vidas. Podia falar-vos de como este dia foi criado informalmente através das redes sociais e de como sendo o conceito tão importante e impactante a ideia pegou e este dia já é comemorado há vários anos mundialmente. Podia falar-vos da origem da palavra “Obrigado”, de como há muito tempo surgiu a partir do respetivo verbo usado nas fórmulas finais das cartas que por “preguiça” ou pressa passou a usar-se sozinha e de como, transformada em interjeição, encerra ainda a intenção (a obrigação) de retribuir o favor ou a ação que nos foi dirigida por terceiros, não apenas um gesto de gentileza e educação (pelo qual estaríamos “gratos” ou “agradecidos”). Podia falar-vos da importância dos “ses” e dos “ós” (“se faz favor” e “obrigado”) e de como todos os dias lembro os meus filhos de os usarem e de como isso abre muitas portas – especialmente as dos corações das pessoas. Podia falar-vos dos muitos benefícios da gratidão para a saúde mental, de como agradecer pode acalmar a mente, estimular o autoconhecimento e fazer com que a pessoa valorize o que já tem, em vez de nutrir a ansiedade por aquilo que deseja ter. Mas vou mesmo falar-vos de outra coisa. De outro nível de gratidão. De uma gratidão sem expectativas ou antes, de uma gratidão por coisas que não correspondem às nossas expectativas ou à ajuda que esperávamos (desejávamos) receber, que não correspondem àquilo pelo que entendemos dever estarmos gratos, mas que vai recompensar o esforço do outro na sua intenção de auxiliar ou de ser mais grato também, de contribuir, de, dentro das suas capacidades e entendimento, aliviar a nossa carga. De, de certa forma estarmos gratos pelas boas intenções. Sim, eu sei, de boas intenções está o inferno cheio…  mas será que não terão ido parar ao inferno por serem reduzidas a “boas intenções” por falharem a correspondência com as expectativas??? E, seriam essas expectativas adequadas???? Proporcionadas???? Será que esperamos dos outros mais do que podem ou sabem dar? Seremos claros ao expressar ou transparecer aquilo de que necessitamos? Ou estaremos a contar ficar gratos pela capacidade do outro de nos intuir, de nos adivinhar??? Então, não será melhor sermos gratos pelo que temos? Pelas verdadeiras pequenas-coisas, pela ajuda que nos deram mesmo não sendo a que pretendíamos ou esperávamos, pelo “fez com boa intenção”??? Esperávamos apenas demonstrar gratidão pelas coisas perfeitas??? E a extraordinária imensidão de pequenas coisas imperfeitas??? A vida é feita de imperfeições e é a soma dessas imperfeições que a torna perfeita na medida da sua diversidade e capacidade de proporcionar novas experiências e novas oportunidades, na capacidade de não ser monótona nem previsível. Se formos gratos apenas pelo previsível deixámos de fora muitas oportunidades de gratidão e (repescando os benefícios para a saúde mental) felicidade, pois esta também se faz de pequenas coisas! Sê grato, melhora-te a ti próprio, cresce, evoluiu! Be your self – Be your best – Enjoy your life

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