Dissertação sobre Humanidade

Dia Mundial Humanista – foi ontem, assim como a yoga e a música e a girafa para além da chegada do verão e o respetivo solstício! Com chuva. Escrevo hoje porque não é humanamente possível “chegar a todas” e temos que gerir as nossas solicitações conforme podemos, descurando-as o menos possível.

Não vou propriamente escrever sobre o humanismo como filosofia de vida mas sobre a humanidade. O que nos faz humanos?. Será que ser humano é ser humano? Será que o simples facto de se pertencer a uma espécie que se entende superior e que se chama humana nos confere logo a capacidade de ser humano?

Biologicamente falando há um conjunto de características que nos distingue de outras espécies humanoides e dos nossos primos primatas, mas pergunto: não serão por vezes mais humanos os animais do que o Homem?

Capaz das mais empáticas atitudes, sacrifício pelo outro, atos altruístas, é também capaz das mais vís atrocidades, com requintes de malvadez, sem qualquer respeito pelo vida ou dignidade do outro, por meras ideologias ou seguidismo cego… o ser humano é de facto uma criatura complexa.

Será que o que é humano é a simplicidade dos sentimentos, a singelidade e honestidade das crianças e dos animais? Dos simples, como dantes se dizia? Não veem cor, não veem raça, não veem estatuto ou credo ou cor política. Veem simplesmente um outro ser. Tudo o resto é aprendido, ensinado, pelo exemplo ou incutido.

Espantamo-nos tantas vezes com a empatia das crianças, a sua bondade, a sua capacidade de se pôr no lugar do outro, a sua forma tão simples de ver as coisas sem os “se” e os “mas” com que enchemos a vida. Quantas vezes nos espantamos com a forma como os animais se dão, amigos improváveis, inimigos a comer do mesmo prato.

Tirando-lhes todos os artifícios com que gostamos de encher a vida, as coisas são como são: seres vivos com base de carbono, que respiram e comem e têm sentimentos. Todos iguais.

Será que o que nos faz humanos é o despirmo-nos de conceitos e pré-conceitos e apenas sentirmos o outro? Teremos, como sociedade, perdido esta capacidade de simplesmente ser? De ver o outro pelo que é, um outro ser?

São mais humanos os animais, mais puros de sentimentos, mais empáticos, mais dados – chamamos-lhe nós instintivo, para não reconhecer a nossa dificuldade de fazer o mesmo, sempre ligados aos “se” e aos “mas”.

Simples, puras as crianças, o exemplo do que há de melhor em nós, raça “humana(?)”.

As crianças são o nosso futuro.

Be your self – Be your best – Enjoy your life

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5 Responses

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