Em céus nublados – de algodão doce!

Talvez seja estranho (ou talvez não) falar de caminhadas e corridas em tempos de confinamento. Conforme os diferentes países é-nos permitido fazer uma pequena caminhada ou corrida à volta do quarteirão, passear o cão. Após uma semana dentro de casa, discussões sobre apertar as medidas de confinamento por todo o lado, começamos a sentirmo-nos oprimidos, injustiçados, confinados entre quatro paredes que se fecham sobre nós.
Já fizemos isto antes e talvez seja mais assustador agora, porque sabemos o que implica e que o que se passa lá fora é dez vezes pior do que o pior que passamos antes, há quase uma ano atrás. Não é nada de que não estivéssemos à espera – todos sabemos que pandemias como estas vêm sempre em três vagas, sendo a segunda a pior, tal como a sua prima a Gripe Pneumónica (ou Espanhola), há pouco mais de 100 anos atrás. Exatamente onde estamos agora.
Então, assustadamente ansiamos por essas caminhadas ou corridas, esperando que nos possam levar para outro lado qualquer, pelo menos durante o curto período de tempo que leva a dar a volta ao quarteirão.
Noutras situações poderíamos dizer que elas transformam os nossos sapatos normais em sapatos muito caros ou topo de gama, mas agora isso não é a prioridade. Talvez andar às voltas pela casa, fazendo ou inventado tarefas para não ficar tolinho, ou ficar em pé na nossa estação elevada de trabalho em casa é o máximo que podemos fazer, para além dessas curtas snifadelas de ar filtrado pela máscara quando vamos lá fora. Calçado de casa confortável ou sapatilhas confortáveis são a prioridade agora, tal como para os profissionais de saúde, sapatos de trabalho confortáveis.
Eu tenho o mesmo problema: andar às voltas em casa a inventar tarefas para fazer porque para trabalhar tenho que sentar corretamente como tu sabes. E isto é o máximo que eu ando. Estou feliz em casa e os cães têm a própria “casa-de-banho” pelo que não vão lá fora. Mas mesmo assim, não me dou com os chinelos normais – são muito finos, rijos e não dão apoio e as costas e calcanhares começam a protestar ao fim de um bocado. Por isso arranjei calçado de casa muito semelhante ao usado pelos profissionais de saúde, mas mesmo assim não foi suficiente. Então comecei à procura.
Uma vez experimentei umas sapatilhas da minha filha de uma marca famosa e eram fantásticas, parecia que andava em nuvens! Mas, para além de caras, eu não iria andar pela casa de sapatilhas todo o dia (ou correr descalça para a casa de banho a meio da noite porque não dá tempo de calçar as sapatilhas!)! E nos raros momentos em que uso saltos altos quero que eles sejam poderosos e não dolorosos! Tem que haver algo semelhante às palmilhas daquelas sapatilhas e eu encontrei-as!!!
Portanto melhorei as minhas crocs com umas maravilhosas palmilhas de espuma viscoelástica, pus as sapatilhas caras a um lado e mesmo num raro momento em que tive de sair de casa elas foram comigo dentro dos meus saltos altos! Pelo menos o pouco tempo que temos lá fora podemos realmente apreciá-lo sentindo-nos mais leves com estas palmilhas acolchoadas – de saltos altos, sapatilhas ou calçado profissional!*
*Post com ligeiro atraso devido a Duende complicador de tarefas domésticas que atrasa todo o trabalho inventando inundações pretensamente causadas por tempestades de nomes engraçados.

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6 Responses

  1. Sim, por aqui tudo bem. Esperamos que consigo também. Ficámos contentes por agradar!
    Tudo de bom! Be your self – Be your best – Enjoy your life!

  2. […] é uma obrigação, é deitar-se na relva cortada ou nas dunas acariciadas pela brisa e admirar o passar das nuvens com um sorriso nos lábios! Já se chove, ok, porque estamos em tempo disso, podemos sempre […]

  3. Your article made me suddenly realize that I am writing a thesis. After reading your article, I have a different way of thinking, thank you. However, I still have some doubts, can you help me? Thanks.

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