Energizando com ajuda almofadada

Então o sol apareceu, pelo menos durante uns dias, bem como a vontade de ser energizado. Apesar de estarmos em confinamento, milhões foram para a rua, muitos sem máscara facial, ansiando os raios de sol para elevar corpo e alma. Eu fiquei em casa.
Como sabem tenho formas de conseguir a minha quota parte de sol sem sair de casa, mas compreendo a necessidade biológica de sentir ar e sol na pele, daqueles que não têm mais do que uma janela para olhar lá para fora. O sol arredou a chuva brutal e toda a humidade no ar, as temperaturas subiram para tempo de primavera, ativando a vontade de caminhar ou correr ou pedalar com cabelo ao vento sol na cara, que o tempo sombrio tinha posto de lado. Até parece um anúncio, mas na verdade, eles realmente apelam aos nossos desejos e ânsias mais profundas (às vezes alguns que nem tínhamos antes).
Acredito que a luz do sol tem o mesmo poder. Porque muitas bicicletas saíram do seu canto empoeirado para ver a luz do dia – algumas durante o primeiro confinamento e ficaram para o verão e para as restrições do Covid-19 que permitiam passeios higiénicos à volta do quarteirão, mas algumas, tal qual rebentos, apenas saíram com os primeiros dias tipo primavera e, se cumprindo com as atuais restrições do Covid-19, deveriam continuar de fora!
Fazer exercício é bom para a nossa saúde e pedalar ativa a circulação sanguínea. Portanto, querer é poder, e com ajuda almofadada é muito mais fácil – tanto fora como dentro de casa. Devemos agarrar esta vontade ativada pelo sol e pedalá-la e e passá-la a outros. Não estou a dizer para convidar amigos ou família para irem connosco (porque é contra as restrições do Covid-19) mas podemos fazer desafios online ou à distância com eles e até enviar-lhes alguma coragem: almofadar-lhes a bicicleta e dizer-lhes para irem também!
É um excelente presente para o Dia do Pai – mostrar o nosso amor e cuidado com a sua saúde, inspirando-os a fazer exercício e criar uma competição entre pai e filha/filho!