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In Memoriam

Memórias… Memórias…

Não que nos fujam da lembrança, mas por algum motivo, talvez por as associarmos à família, as épocas festivas são sempre dadas a ruminacões recordativas… Momentos ou pessoas passam-nos pela lembrança, chorámos e rimos como se estivéssemos de novo a viver o momento, evocam-se cheiros, recordam-se sabores… os doces da avó, as histórias do avô, as brincadeiras à volta da mesa, os abraços que sem dizer nada tudo diziam. Um sorriso nos lábios, uma lágrima no canto do olho…

Partiram, e deixam saudade (essa palavra tão portuguesa), corações cheios de tão vazios, fazem-nos falta e estão sempre connosco, como o Desfado da Ana Moura, cheios de contradições. Sabemo-los bem, mas queremo-los connosco, sabemos que deviam partir mas egoisticamente não os queríamos deixar ir… Tanto nos habituamos a tê-los por cá que os acreditávamos eternos…

Eternas são as memórias, as nossas, internas, e aquelas que guardamos fisicamente para contemplar, em momentos especiais de união e partilha ou em viagens solitárias ao passado… o casamento dos pais, uma lua de mel, uma viagem especial, um nascimento, um baptizado, o primeiro banho, a primeira papinha…

E lá estão eles! Imortais, intactos, iguais às nossas memórias, em várias fases das suas vidas, umas vezes todos juntos, algumas já com alguns em falta! Umas vezes rimos, outras solta-se uma lágrima, mas lá estão eles, eternos ao nosso lado…

Be your self – Be your best – Enjoy your life

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Uma resposta

  1. […] de fados, mas este e o Desfado cujo fado é o do “bom do Português”, como vos conto aqui, ressoam cá bem no fundo, o primeiro pela “folga de ser-se quem se é e de ter de fazer tudo […]

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