Mulheres únicas

Pra começo de conversa…. Todas as mulheres são únicas.

Ok, ok, todas as pessoas são únicas! Mas as mulheres…!!!! Ah! Não há quem as bata!!

Imperativos da evolução humana ou não, a verdade é que o multitasktico elemento embelezador da espécie tem muito que se lhe diga!

Capazes das maiores proezas, especialmente se lhes põem as crias em causa, as mulheres têm determinação e fibra que de certeza as trouxe onde estão agora.

Se pensarmos nas várias comunidades matriarcas, passadas e atuais – não muitas, é bem verdade – espantamo-nos com o quanto as mulheres tiveram de lutar – pela sua independência, por direitos iguais, para serem vistas e reconhecidas – quando vêm “equipadas de fábrica” com tão incríveis ferramentas!!

Mas as coisas estão efetivamente a mudar. A imagem que temos das coisas, das pessoas, das mulheres, é substancialmente diferente daquela que tínhamos não há tantos anos assim, no início da minha não tão longa vida. Bastava olhar para uma mulher e logo a idade e o estatuto ficava de imediato determinada: sainha e meiinhas (nada de maquilhagem) até perto dos 18 anos; depois entrava o salto alto e as saias cresciam pela perna abaixo e assim tínhamos as mães; passava para o xaile ou tudo preto, com calçado sem salto, quiça lenço pela cabeça e assim tínhamos as avós; bisavós, essas nem vê-las porque se existiam, estavam com certeza acamadas e, a surgir, era de cabelo branquinho, camisa de noite e roupão!

O aumento da qualidade de vida, da esperança média de vida, quiça a inconformização com estereótipos, o aumento da vida útil de trabalho, a exposição a mais informação, a emancipação das mulheres, levou à precocização das meninas e cá temos mães e filhas vestidas do mesmo; a maquilhagem, o verniz e o salto alto já não são um rito de passagem; as saias não crescem, xailes nem vê-los, preto não tem idade ou condição e lenços na cabeça só se for para amarrar os cabelos! Os cabelos tanto se usam pintados como ao natural e temos bisavós de cabelo preto e mães de cabelo branquinho!

As mães agora são gamers, as avós vão ao ginásio e as bisavós ainda dão um pezinho de dança!

As mães são-no cada vez mais tarde, as avós fazem parte da força de trabalho e as bisavós fazem a sua vidinha na rua como se nada fosse!

Atitudes e estilos de vida que associavamos a adolescentes são agora prolongados até jovens adultos e aquele salto, aquela alteração, que “vinha com os filhos”, afinal não vem e estas novas mulheres abarcam essa responsabilidade sem abandonar o que lhes dá prazer, sem mudarem, sem perderem de si, sem vestirem a roupagem que lhe dão, redescobrindo novas formas de ser mãe, novas formas de estar, e ser e viver…

Especialmente às gamers de todas as gerações, a quebrar também mais um estereótipo de género – porque as mulheres têm inúmeras facetas!!!

Be your self – Be your best – Enjoy your life