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The sun will come out tomorrow – no fundo, também um post sobre a família.

Não há melhor exemplo de atitude do que a Annie, personagem do musical e do filme com o mesmo nome. Crescemos a ouvir the sun will come out tomorrow e, levanto o queixo, faço um sorriso largo e aguento até amanhã!

Perante a adversidade “quando estou presa num dia que é cinzento e solitário”, atira para amanhã a certeza de que tudo será melhor, que lá estará a solução para os problemas e por isso só temos que “aguentar até amanhã” porque “amanhã é apenas a um dia de distância” e assim muito fácil de lá chegar.

Talvez por isso, baseado na história em quadrinhos Little Orphan Annie de Harold Gray, a produção original da Broadway que estreou em 1977, foi apresentada durante quase seis anos e ganhou sete Tony Awards. Várias versões foram feitas ao longo de quarenta anos.

Prova concreta de que as coisas são o que fazemos delas, a nossa visão do mundo e da situação pode mudar radicalmente o seu desfecho, e é essa a força que Annie nos transmite com a sua visão convictamente positiva do futuro. Uma versão definitivamente mais positiva e inspiradora do habitual “um dia de cada vez”, pois garante um futuro – quente, radiante – ao virar da esquina, ou seja “amanhã”, e tão certo como o sol, que “amanhã” dissipará todas as “nuvens” do dia de hoje. Sabendo que amanhã estará um dia lindo cheio de sol conseguimos perfeitamente aguentar a chuva de hoje.

Esta positividade contagiante tem o condão de mudar também as energias daqueles que a rodeiam, tendo contagiado, no caso da Annie, aquela que viria a ser a sua família, não a biológica, não a que ela escolheu, mas a que a escolheu a ela – tal como devemos escolher esta força de acreditar no sol que brilhará amanhã.

O que me traz à segunda parte do post de hoje: a família. Essa que se diz que não se escolhe nem se troca. Claramente e mais uma vez recorrendo à Annie, nem sempre a família biológica está à altura ou é capaz, a família que nos impõem faz o que pode, sobra-nos a família que nos escolhe ou que escolhemos nós. Agora, não quero com isto desacreditar as famílias!

Continuo a achar que são o pilar da sociedade, o pilar da educação, o pilar de nós próprios e do amor que temos por nós. E acredito que a verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família. Nas coisas simples. No amor incondicional, próprio de quem é parte de nós e de quem nós somos parte. Podemos e devemos ESCOLHER a nossa família, seja a biológica seja a de coração!

Por isso, este sábado, aproveita para fazer um piquenique, jantar fora – que nos tempos que correm pode e deve ser na varanda , ver um filme, jogar jogos de tabuleiro, fazer uma peça de teatro ou um espetáculo musical (já sabemos qual pode ser o tema!), tirar aquela foto maluca com toda a família!!!

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2 Responses

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