Do supostamente simples agar-agar que serve de espessante (e substrato para cultura de bactérias em laboratório, e muito mais) à maravilhosa alga Kombu que tem o dom do combate à flatulência, o mar é uma fonte inimaginável de nutrientes e fibras!
É verdade que sempre que pensamos em algas nos vem logo à ideia praias cobertas e o cheiro pungente do sargaço a secar. Ou as famosas alfaces-do-mar que se colam ao peito após um mergulho, ou aquelas vermelhas pequeninas que se metem entre os dedos dos pés ou, pavor, aquelas fitas longas que se entrelaçam nas pernas!
Não, no prato é que não as estamos a ver! Ok, talvez enroladinhas numa peça de sushi, mas aí, nem nos lembramos que vieram do mar. Porque mar é praia e a praia faz bem às crianças por causa do iodo e cura doenças e coisa e tal para as amígdalas (disto sou testemunha pois evitei uma ida “à faca” às custas de 10 dias em Vila Praia de Âncora).
Mas as algas fazem parte da alimentação de outros povos e culturas à milhares de anos e esta é uma oportunidade incrível para as acrescentar às nossas saladas e estufados em vez de nos limitarmos apenas a colocar agar-agar nas gelatinas!
Outras esquecidas, mal-amadas ou “produto da moda” são as sementes. Ou porque nem nos lembramos que são uma planta em potencial com todos os nutrientes que esta precisa para sobreviver e vingar; ou porque tememos o arsénio nas sementes de maçã ou nos caroços dos pêssegos; ou porque carregamos batidos e smoothies com sementes de linhaça – a nossa relação com as sementes ainda não está “normalizada”.
Mas, seja linhaça para pôr o intestino em ordem, seja chia para a saúde óssea e cardiovascular, estas minibombas de nutrientes ficam sempre bem, adicionadas a cereais e iogurtes, em cremes e saladas ou como cobertura em smoothies. Não há desculpa para não experimentar as imensas variedades e diferentes misturas.
É aproveitar a época das saladas e dos smoothies e começar a introduzi-las na nossa alimentação!
Boas “experiências”!
Be your self – Be your best – Enjoy your life!